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Berço da civilização, o Egito encanta com sua grandiosidade antiga e moderna. Além das pirâmides e templos milenares, é hoje a maior economia do mundo árabe e a segunda da África.
Com cerca de 100 milhões de habitantes e sete Patrimônios da Humanidade, o país une história e vida contemporânea: das Pirâmides de Gizé ao sabor do koshary e falafel.
Neste guia, você vai descobrir desde a geografia única do Egito até dicas práticas para aproveitar ao máximo sua viagem por essa terra fascinante.
O território egípcio se estende por 1.001.450 km², fazendo dele o 29º maior país do mundo. No entanto, devido à aridez do clima, 99% da população ocupa apenas 5,5% da área total, principalmente ao longo do vale do rio Nilo.
Situado no nordeste da África, o Egito serve como ponte terrestre natural entre África e Ásia, controlando o canal de Suez, passagem crucial entre o Mediterrâneo e o Mar Vermelho. O país faz fronteira com Líbia (oeste), Sudão (sul) e Israel (leste), além de incluir a península do Sinai, que geograficamente pertence à Ásia.
Esta posição privilegiada consolidou o Egito como ponto estratégico de comércio e influência geopolítica ao longo dos milênios.
O Nilo, com aproximadamente 7.000 km de extensão, é o rio mais longo do mundo. Sua nascente fica em Uganda, formada pela confluência dos rios Nilo Branco e Nilo Azul, e sua foz no Mar Mediterrâneo.
Este rio teve papel fundamental na construção e crescimento do Antigo Egito, permitindo desenvolvimento econômico através de suas águas para agricultura e enriquecimento do solo.
A represa de Assuã, construída em 1971, alterou o regime natural de cheias, mas garante irrigação controlada, liberando cerca de 55 bilhões de km³ de água anualmente, dos quais 46 bilhões são desviados para canais de irrigação. Assim, o Nilo continua sendo a espinha dorsal do país, sustentando a vida em meio ao deserto.
Mais de dois terços do território egípcio são cobertos pelo deserto ocidental, parte do vasto Saara. O deserto oriental, também conhecido como "deserto da Arábia", estende-se da margem leste do Nilo até o Mar Vermelho.
Em meio a estas extensões áridas, encontramos verdadeiros tesouros: os oásis formados onde águas subterrâneas rompem a superfície. Os principais são Siwa, Fayoum, Bahariya, Farafra, Dakhla e Kharga, cada um com história e cultura próprias. Fayoum, por exemplo, parece uma grande folha verde emergindo do deserto, com seus 6.000 km² de área verdejante.
O clima no Egito divide-se em duas estações principais: inverno suave (novembro a abril) e verão quente e seco (maio a outubro). Durante o verão, as temperaturas facilmente ultrapassam 40°C no interior, tornando as visitas arqueológicas desafiadoras.
A melhor época para conhecer o país é entre outubro e abril, quando o clima é mais ameno, com temperaturas médias de 16°C a 22°C. Em abril, porém, é comum o "Siroco" (Khamsin), vento quente do deserto que transporta areia e eleva as temperaturas.
Para destinos costeiros como Alexandria, os meses ideais são maio e junho, enquanto para a costa do Mar Vermelho, recomendo final de outubro, novembro, abril ou maio. Já o deserto ocidental e o Oásis de Siwa são mais agradáveis em outubro e novembro.
Os monumentos milenares egípcios cativam visitantes do mundo inteiro com sua grandiosidade e mistério. Estas obras colossais revelam a complexidade de uma civilização que moldou a história da humanidade através de sua arquitetura, religião e poder.
A Grande Esfinge de Gizé impressiona com seus 73,5 metros de comprimento, 19,3 metros de largura e 20,22 metros de altura, sendo a maior estátua monólita do mundo. Esculpida aproximadamente em 2.500 a.C. durante o reinado do faraó Quéfren, esta criatura mítica com corpo de leão e cabeça humana guarda a necrópole desde então.
Ao longo dos séculos, a Esfinge enfrentou erosões naturais e danos humanos, incluindo a perda de seu nariz de um metro de largura. Nas proximidades, as três majestosas pirâmides foram construídas como túmulos para três faraós da quarta dinastia (2613-2494 a.C.).
No Vale dos Reis, localizado na margem oeste do Nilo, encontram-se 63 tumbas e câmaras pertencentes aos faraós e nobres do Reino Novo egípcio (séculos XVI-XI a.C.). Este sítio arqueológico, conhecido pelos antigos como "lugar da verdade", tornou-se Patrimônio Mundial da UNESCO em 1979.
A tumba de Tutancâmon, descoberta intacta em 1922 pelo arqueólogo Howard Carter, é uma das mais famosas. Apesar de quase todas as tumbas terem sido saqueadas na antiguidade, suas decorações com cenas da mitologia egípcia ainda revelam detalhes fascinantes sobre ritos funerários.
Os impressionantes templos de Abu Simbel, construídos durante o reinado de Ramsés II no século XIII a.C., estiveram ameaçados pela construção da represa de Aswan nos anos 1960.
Em uma proeza extraordinária de engenharia, todo o complexo foi desmontado em enormes blocos (até 30 toneladas) e reconstruído 65 metros acima e 200 metros atrás do rio entre 1964 e 1968. O complexo consiste em dois templos: o maior dedicado a Ramsés II e a deuses egípcios, e o menor à sua esposa preferida, Nefertari.
Localizado próximo às Pirâmides de Gizé, o Grande Museu Egípcio começou a receber visitantes recentemente, embora sua inauguração oficial ainda não tenha data confirmada. Este colossal projeto consumiu quase 20 anos de construção e contou com investimento de mais de 5,8 bilhões de dólares.
Ocupando uma área de 500 mil metros quadrados, o museu exibe aproximadamente 15 mil artefatos, incluindo estátuas, sarcófagos e o imponente Ramsés II de 83 toneladas na entrada. Quando totalmente concluído, será o maior museu arqueológico do mundo.
A sociedade egípcia antiga, com sua estrutura rigidamente hierarquizada, moldou uma das culturas mais fascinantes da história humana. No topo dessa estrutura estava o faraó, considerado a encarnação divina na Terra, seguido por sacerdotes, nobres, escribas, artesãos, camponeses e escravos.
O politeísmo era a base da religiosidade egípcia. Os deuses apresentavam características antropomórficas, combinando elementos humanos e animais. Osíris, Ísis, Hórus, Rá e Anúbis figuravam entre as principais divindades. A crença na vida após a morte era fundamental, com a prática da mumificação garantindo a preservação do corpo para que a alma pudesse habitá-lo eternamente.
Os egípcios acreditavam em três princípios espirituais: o Aj (essência divina), o Ka (energia vital) e o Ba (princípio espiritual). Após a morte, o falecido era julgado no tribunal de Osíris, onde seu coração era pesado em uma balança contra a pena da deusa Maat. Se mais leve que a pena, garantia acesso ao paraíso.
A alimentação egípcia tinha o pão como base, feito principalmente de cevada e trigo. Favas, cebolas, alho, lentilhas e grão-de-bico complementavam a dieta, junto com frutas como tâmaras e figos. A cerveja, considerada "pão líquido", era tão importante que servia até como moeda de troca.
Os egípcios realizavam três refeições diárias. O consumo de carnes (bovina, ovina e aves como codornas e pombos) era mais comum entre a elite, enquanto o peixe, apesar da abundância no Nilo, não era tão apreciado.
A arte egípcia estava profundamente conectada à religiosidade. Na pintura, as figuras apareciam com o corpo de frente e a cabeça de perfil. As esculturas representavam faraós e divindades em posições padronizadas, sem expressão facial.
Na música, utilizavam-se harpas, flautas, clarinetes duplos e instrumentos de percussão. Acreditava-se que o deus Thoth havia inventado a música e que Osíris a utilizou para civilizar o mundo. A música acompanhava tanto celebrações religiosas quanto festividades populares.
As mulheres egípcias gozavam de posição privilegiada em comparação a outras civilizações antigas. Podiam exercer funções políticas, econômicas e sociais em igualdade com homens de sua categoria, incluindo o cargo de faraó, como foi o caso de Cleópatra.
A educação formal era restrita principalmente aos escribas e sacerdotes. Na "Casa da Vida" (Per Ank), ensinava-se medicina, astronomia, matemática, doutrina religiosa e línguas estrangeiras. Já a "Casa Jeneret" educava as mulheres da corte, principalmente em música e dança.
Preparar uma viagem para o Egito exige planejamento cuidadoso para garantir uma experiência sem contratempos. Conhecer os requisitos de documentação, opções de transporte e costumes locais facilita sua jornada nesse fascinante destino.
Brasileiros precisam obrigatoriamente de visto para entrar no Egito. O passaporte deve ter validade mínima de seis meses a partir da data de entrada no país. Existem duas formas principais de obtenção do visto:
É obrigatório apresentar o Certificado Internacional de Vacinação contra Febre Amarela.
A moeda oficial é a Libra Egípcia (EGP), com câmbio aproximado de LE5,50 para cada RBRL 5,80. Os preços no Egito são geralmente baixos – uma garrafa grande de água custa cerca de LE10 em áreas turísticas e apenas LE2 em locais menos visitados. Um almoço para duas pessoas em restaurante regular custa aproximadamente LE100.
Embora euros, dólares e libras esterlinas sejam aceitos, o câmbio é desfavorável. Recomendo trocar reais por uma moeda estrangeira ainda no Brasil e, posteriormente, converter para libras egípcias ao chegar no destino.
O Uber é uma opção prática nas grandes cidades. Já os táxis são abundantes, mas exigem negociação prévia do valor. Para viagens entre cidades, existem:
O metrô está disponível apenas no Cairo, com tarifas entre 6 e 12 libras egípcias dependendo da distância.
O Egito é seguro para turistas que seguem os roteiros tradicionais. No entanto, evite áreas como Assiut, Sohag, Minya e Quena. Mantenha-se longe de manifestações e grandes multidões.
Quanto à etiqueta, vista-se modestamente, especialmente mulheres, cobrindo ombros e joelhos. Em mesquitas, cubra também a cabeça. Evite demonstrações públicas de afeto, que são mal vistas mesmo entre casais heterossexuais. Ao cumprimentar locais, prefira um aperto de mão leve e respeitoso, esperando que pessoas do sexo oposto estendam a mão primeiro.
O Egito é uma das experiências mais fascinantes para qualquer viajante. Une a grandiosidade do passado com a modernidade, criando um contraste único.
O Nilo segue como alma do país, cercado por monumentos como as Pirâmides e Abu Simbel, que testemunham uma civilização que marcou a história.
Da agitação do Cairo às margens tranquilas do rio, o Egito oferece cultura viva, tradições e hospitalidade. Com preparo e respeito, será uma viagem inesquecível.
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